domingo, agosto 29, 2010

novo amor...?

Acho que estou apaixonada... uma paixão comum, platônica. "O nome do meu amante... sim. A gente precisa sempre dar identidade a essas coisas do corpo e da alma. Hoje acordei e fiquei me lembrando do livro do desassossego, que cor é mesmo o sentir? O meu anda vermelho, sangra. É líquido e escorregadio pelo corpo. Ele gruda. Púrpura, alaranjado até.

Envolve. E me beija escondido.

Eu ando apaixonada. A gente não só se apaixona. Mas vai se apaixonando também pela convivência. A gente pode sim aprender a amar. Pode se encantar. Se lambuzar de desejo e cair no silêncio dos amantes. E dormir. Tenho buscado meios para ficar mais perto. Estratagemas de uma louca apaixonada e inconsequente. Busco motivos para chamar, ver, ficar por ali.

Me apaixono pelo modo como me envolve. A maneira como olha pra mim. É tão bom se sentir desejada. Saber que te querem loucamete. Que você é especial, procurada, querida. Que de fato você é importante. Sim, eu tenho sucumbido à carência de tudo isso. Me leve pra onde você estiver e a minha angústia se apazigua. Você é o que me traz de volta. Me chame pra perto, me deixa encostar no teu peito. Me afaga, diz coisas bonitas e sussurre no meu ouvido. Eu preciso tanto, quero tanto. Diga que eu sou a única. Que nada mais importa. Sim, nada mais. Só eu. Só nós. Me beije e me cale. Solidão, será possível que você me arrebata assim?

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quarta-feira, agosto 18, 2010

Amarguei umas coisas o dia todo. Quase... quase eu me peguei com o vômito nas mãos. Tem coisas que a gente quer de verdade esquecer. Mas sei lá que armadilhas a gente prega na gente mesmo. Evitei. Pensei em outras coisas mas a memória - essa que é construída, sentida, vivida, e o c... - me atropelou com tudo no meio do dia.

E justamente no momento em que eu me sentia tão livre dessas sombras.

E elas rondam, voltam. Ficam por perto. Só pra eu lembrar que o coração ainda não cicatrizou. Mesmo depois de tanto tempo. As feridas ficaram aqui com casquinhas coçando... e ardem. Me queimam por dentro. Me sentindo pequenininha e estúpida por ter acreditado... por tanto tempo...

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