segunda-feira, outubro 30, 2006

astralizando

Esses dias eu fiz uma leitura do meu mapa astral. Há tempos venho com uma coisa mais que curiosidade pra descobrir o que os astros dizem da Thais, ou o que eu gostaria de ouvir deles... A segunda é mais possível.

Foi engraçado ver aquele monte de desenhinhos e numerozinhos estranhos ali num pedaço colorido de papel, dizendo quem eu sou. Vamos lá: Leão, ascendente Capricórnio, lua em Escorpião. Ok. muito misterioso ainda... pra mim, ao menos. Acho que sou daquelas pessoas que ainda espera, de um certo modo, que me digam quem eu sou. Talvez seja mais fácil...

Algumas coisas eu já sabia: vaidosa pra caramba, esquentada, apaixonada, insegura, etc, etc... que mais mesmo? melhor não detalhar...

Eu ouvi aquilo tudo muito curiosa, surpresa de como as estrelinhas lá longe me conheciam tanto, e os planetas mais ainda... haiva muito naquele mistério sendo desvelado. A Thais estava diante do sol, se deixando queimar...

Nunca pensei que eu poderia sair tão mexida daquilo. Tanto sentido! tão poético saber que o universo, que nos fez, nos sabe tanto. Sabiamente. Como os nossos caminhos são quentinhos, e que é possível regular a temperatura. Mais e menos. Eu sabia sim. E foi gostoso saber da confirmação de que eu sou essazinha aqui. Confirmei. E bem confirmado. Firmado.

Mas o mais engraçado nisso tudo foi ouvir o tal "Retorno de Saturno". De algum modo eu me sentia entrando para o elenco de "O retorno de Jedi" em que sei lá, ou eu viraria o Darth Vader, ou o Luke Skywalker... Fiquei fantasiando essas coisas ali no meu coração esquentado durante muito tempo e... me dei conta que essas coisas de transformação só doem mesmo se a gente se recusa a sentir. De fato o roteiro dos retornos é o mesmo. Retornar-se. Tornar-se. Inteirar-se. Inteira. E o que o medo fazia no desejo de ser o roteirista do filme? Pentelhação (palavra forte? isso mesmo...)

Saturno seria um cara bacana ajeitando os espantalhos do caminho. Olhando lá de cima e me envolvendo com anéis brilhantes para que eu pudesse subir sem me agarrar neles. Preparando o casulo da menina. Silenciando-a. Recolocando-a. E me deixei ali. Envolvida pelos anéis da vida. Pelas coisas que eu quero que aconteçam e pelo silêncio da minha espera. Só minha. Escolhi as testemunhas para a noite de estréia de ambos os filmes (sou protagonista nos dois, bem leonina, não?). E sei que elas já tem os bilhetes mesmo antes do anúncio...

Vou deixar o capricórnio dobrar os joelhos. Afinal, só se pode subir a escada pra entrega do prêmio com eles flexíveis... Os olhos? Continuo mantendo pra frente... com o coração bem no meio do peito, deixando o caminho aberto, rodando...

Um comentário:

Trovador disse...

Amor, adorei você fazendo mapa astral...é interessante...adorei!!

beijos te amo!