quinta-feira, outubro 18, 2007

Quase lua cheia...

E eu me vejo mais uma vez mergulhando nessa quase pelnitude de sentires. Fico me perguntando se é sempre assim... intensamente que se deve viver e conviver. Intensamente é demais pra mim. Me deixa assombrada pela sensação de que só eu, somente, só, sinta sozinha. E fique nesse monologar de pedir, sinalizar, esperar, compreender.

Voltando pra casa me lembrei do meu pai falando que amar é doar-se. Creio que seja também doer(-se). Bendita letra que aprofunda os punhais de significação aqui dentro de mim... Não consegui pensar em nada. Só sentir. Tenho saudades de conversar mais com os meus amigos. Eles também andam tão ocupados. E eu aqui, mergulhando nas crateras da lua à medida que elas aparecem... e nublada com a perspectiva que a chuva não cesse, nem o sol apareça nos próximos 22 dias, e talvez nos próximos 2...qualquer coisa.

Cuidei pra preservar isso que há de bonito em mim, alguns dizem. Mas é preciso ser mesmo assim tão sensível Srta T? Afinal, por que se é assim? Não creio que aceitar seja bom... nem garantir que algumas mudanças sejam - em mim - satisfatórias a ponto de esperar mais. Fico buscando o caminho aqui dentro. E me lembro do porto ... onde foi que deixei os meus barquinhos? Tem havido vento demais. E de direções diferentes aqui dentro. Não há mar calmo. E as ondas parecem ser mais cíclicas de dentro pra fora do que o contrário. O mar revolto(-me) em silêncio. Por que mesmo? Será que doar-se tem que doer tanto? Ou é o meu egoísmo me deixando... Nunca gostei de despedidas. Despedir-se de si mesmo é ainda mais difícil... Vontade de aportar. Ver o pôr-do-sol. E sentir a brisa dando esses beijinhos no coração. E nem sentir mais nada...

Um comentário:

Fabiana disse...

Sumiu o arquivo do seu blog :´(