segunda-feira, abril 02, 2007

em casa

Olho em volta e vejo um castelinho construído. Frágil. Pois fortificações levam anos pra se erguer. E um dia para ruir. Tijolinhos, mobília. Enfim... coisinhas que parecem ser tão concretas. E a concretude disso tudo não se apalpa. Não se toca. Nem se vê. Onde está mesmo? Nos olhos? No toque? Nas declarações de amor? Em lugar nenhum... talvez. E só a sensação de se querer ter isso, de algum lugar, dali, de ti. E eu me procuro. E não te vejo. Só a sombra dos passos nessa manhã de abril, ainda verão.
quase despedida...? quem sabe...

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