domingo, agosto 31, 2008

Há um desafio em se permanecer aberto... diferentemente dos livros, as pessoas não tem um fim. Os pontos finais nunca encerram nada.

Tenho oscilado. Me abro demais ou me fecho, me escondo completamente. Inclusive de mim. Há um pavor, maior que o medo. E o mais engraçado nisso tudo é a sensação de solidão. As pessoas dizem que compreendem. Mas não.

Tive uma discussão com a minha mãe. Ela sempre é desajeitada quando diz que compreende. Não compreende nada. Há um que de mãe mesmo. Uma tentativa de se colocar solidária... Fiquei espantada hoje com a sensação de solidão que se abateu em mim. Foi forte. Me apunhalou e me derrubou. Não tive vontade sequer de falar. Com ninguém. É sempre estranho quando as pessoas te acham desequilibrada e, por mais que você tente fazê-las ententer, tudo o que você consegue é um "eu sei como você deve estar, mas.." Essas coisas não tem "mas"...


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