sexta-feira, maio 25, 2007

cervejas de inverno

Tenho vivido pequenas e profundas descobertas. Parece que, à medida que eu me busco dentro, as mensagens de fora são mais intensas. Tenho descoberto pessoas especiais nesses caminhares confusos da vida.

Ontem, mais uma vez, fui tomar uma cerveja com a Lúcia, minha colega - e amiga - do trabalho. Fazia muito frio, ventavamuito e não me restava nada a fazer além de levar as minhocas para uma cervejada. Chegamos quase juntas no bar. Olhei pra ela e a simpatia brota tão naturalmente... é um sentir-se à vontade diferente. A gente, apesar de se ver todos os dias, não tem tempo para trocar muita coisa além dos assuntos do trabalho. Mas enfim, acontece.

A Lúcia tem me feito sentir mais humanidade em mim, essa humanidade que faz a gnete descer do próprio pedestal protetor que a gente cria pra se defender. Escuto-a com tanta atenção: mulher, bonita, profissional competente, mãe, esposa, tantas semelhanças... é quase um espelho.

Falei pouco de mim, mas procurei ouvi-la, como fiz com a Clara. Lindo a gente se ouvir pela boca do outro. Saí mais calma, inteira, pronta pra viver as astronautices parte 100.... e 000.... que bom que a cerveja esquenta o coração no inverno!

Nenhum comentário: