quinta-feira, junho 07, 2007

delírios de poesia

Aqui, jogada no meio das almofadas da nossa biblioteca. Conversas dali, daqui, olhando textos, brinquedos, nada muito (des)organizado aqui em casa. E fiquei jogada aqui, ouvindo o Walt Whitman e o Borjes... boas companhias para pensar naquele café colonial em que eu adoraria reunir caras como Hegel, Aristóteles, Shakespeare, Deus, Schopenhauer... nada mal.

Mas me dei conta que ia ser excessivamente cerebral. E tudo o que eu preciso agora é sair das minhas roupagens de agente do FBI. Desse jeito esquisito de pressentir as coisas que vão ocorrer, adivinhar quem é quem, etc... Preferiria tomar uma sopinha ouvindo poetas conversarem. Fiquei com inveja do Juliano falando que seu trabalho seria ouvir todas as poesias gravadas que temos aqui... Os filósofos, cientistas... é, precisariam de mais paixão... sem panfletagem! Uma dose boa de gin, uma luz de abajour... uma música de fundo... e eu ali, de platéia quase disfarçada.

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