domingo, outubro 04, 2009

um sono

Tenho sentido muito sono. Um daqueles profundos que te dragam a alma pro fundo de qualquer coisa. Não tenho conseguido resistir. Também não tenho me esforçado.

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terça-feira, setembro 15, 2009

um ópio

Há uma fraqueza em se reconhecer humano. E é isso que dói. Não a dor em si, mas o que ela representa na nossa (in)finita limitação. Tenho pensado sobre o que é o limite do viver, do sentir. E mesmo do pensar.

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segunda-feira, agosto 31, 2009

Descascar a própria cebola ainda é ok... mas o desafio é acompanhar - sem deixar de chorar - o outro despelando...

Fico ansiosa. E distante. E mais próxima tentando ajudar. Mas quanto mais perto, mais os olhos se afogam. E aí eu não consigo ver mais nada. E não saio do lugar. e me afogo nesse olhar sem rumo e sem visão. Sem fronteira do que é o meu e dele.

Fico esperando. E sem resposta eu me afogo. E nado. E sofro e esbravejo. Podia secar os olhos e olhar melhor. O descascar doloroso com as lágrimas alheias. Mas isso não se pode fazer quando vamos juntos à cozinha e nos metemos a descascas tantas das cebolas espalhadas pelo chão. Deixamos de ver. Inclusive o viço do que está vindo. Depois do corte. Depois da primeira pele retirada. Do cheiro entranhado nas unhas. E ficamos dopados nessa tortura de (se) despelar. Não esperamos pelo outro. Por que não vemos. Mal sabemos segurar a faquinha semi-enferrujada sem correr o risco de fazer outros cortes.

E ali... naquele silêncio de angústia do assassino nós testemunhamos - de luto ainda - o despelar vagoroso do outro. Como cúmplices de um crime de amar e aprender. Criminosos pela ignorância do viver e do enxergar. De tão perto.

E tão perto, com os olhos marejados e entorpecidos pelo cheiro inconfundível e desagradável de cebolas (sim, fedemos!) podemos sussurrar um ensaio de texto de amor. De querer, sem saber como, viver. Mais. Perto. Dentro. Do outro.

descascando a cebola

Nunca gostei de cebola. Tiro isso da pizza, da salada, até dos sanduiches dos trashfoods por ai.

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domingo, agosto 16, 2009

Tell me... you love me

Estranhamente as coisas aparecem à nossa frente. Eu adoraria acreditar no acaso. Mas acho que ia ser entendiante crer nisso. Ou pior, eu ficaria achando que o mundo é mais simples do que eu acho que é, ou que eu sou mais limitada do que os meus limites alcançam.

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segunda-feira, agosto 10, 2009

O mais complicado de se ficar mais velha não é ver o que está mudado de fato. Mas perceber que muitas das coisas que mudaram não tiveram a ver com as suas próprias escolhas. Você perde coisas e pessoas, e quando se dá conta que o fato está consumado. É tarde demais. Dói.

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quarta-feira, agosto 05, 2009

contos do vento

Sinto falta do vento... E do jeito que ele soprava coisas tão secretas que não tenho autorização pra dividir.

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sexta-feira, junho 26, 2009

Faz tempo. E tenho escrito dentro de mim. Ninguém, de fato, sabe do que se passa aqui dentro.

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segunda-feira, maio 04, 2009

a santa tempestade

Passou. Mais um mês de loucuras... trabalho, trabalho. E eu volto sempre pra ele. O Nosso. E fico. E sou. E desmancho...

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terça-feira, abril 21, 2009

De novo a questão do tempo... tenho me sentido tão apressada, com mil atividades ao mesmo tempo, agora, pra ontem. Respiro sufocada. E ainda rio de mim querendo controlar essas coisas.

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domingo, abril 19, 2009

Esses dias me dei conta que eu não escrevia há muito tempo. O que explicava um certo faniquito na cabeça e uma desorganização do jeito de ver e sentir o mundo. Engraçado como eu sempre acho que ninguém lê essas coisas e me surpreende o fato de alguém ver sentido, ou mesmo ter paciência de se debruçar sobre essas coisas tão íntimas.

Há algum tempo eu voltei para as aulas de grego e reencontrei um grande amigo da faculdade. Estamos na mesma turma. Ele, terminando o mestrado agora. E achei graça dele dizer que tinha um blog. "Descompromissado" ele dizia. No meio da carona, choramingando pelas desgraças da academia e do seu mundo feudal que talvez, jamais, veja a era das revoluções... esbarramos nesse universo blogueiro descompromissado.

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domingo, março 15, 2009

Tenho fotografado coisas da minha vida que não passam pelas lentes dessa câmera. Tenho buscado cores e tons, recortes, luzes, sombras pra além do que a envidraçadas e muitas vezes embaçadas vêem.

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domingo, fevereiro 15, 2009

Retrato

Há algumas semanas eu voltei a perguntar quem eu sou mesmo. Desilusões de toda a sorte compõem em você retratos diferentes.

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domingo, fevereiro 01, 2009

E passa o tempo. E me lembro de uma coisinha que meu pai contava quando eu era pequena, não me lembro se era uma música ou um versinho. Ninguém sabe quanto tempo o tempo tem.

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sexta-feira, janeiro 30, 2009

meus caminhos

 


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quinta-feira, janeiro 29, 2009

Tango

Danço. E caio, e me envolvo. E deixo. E me revolto. E controlo. Para em seguida me descontrolar. De uma vez. E cair. No ardente choro de um desespero sem fim.

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sexta-feira, janeiro 23, 2009

Estava eu na minha maré desiludida, me afogando em textos acadêmicos... e aí a tecnologia serve para alguma coisa - de fato - humana.

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Há uma série de sutilezas no início de ano. Tantas promessas de coisas inovadoras, sensacionais, incríveis. Transformações de toda a ordem e uma lista interminável de realizações.

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quarta-feira, janeiro 07, 2009

 


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segunda-feira, janeiro 05, 2009

Filó

 


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